Área de identidad
Tipo de entidad
Forma autorizada del nombre
Forma(s) paralela(s) de nombre
- Palácio Itaboraí
- PIT
Forma(s) normalizada del nombre, de acuerdo a otras reglas
Otra(s) forma(s) de nombre
Identificadores para instituciones
Área de descripción
Fechas de existencia
Historia
Localizado no bairro Valparaíso, bem próximo ao Centro de Petrópolis, o Palácio Itaboraí foi construído em 1892, como residência de verão do projetista e construtor italiano Antonio Jannuzzi. A edificação possui dois pavimentos, sendo o superior de pé-direito alto, e o inferior – onde provavelmente localizavam-se as áreas de serviço da casa – mais baixo. Destacam-se as fachadas com elementos ornamentais de inspiração clássica, como as colunas das varandas. Duas imponentes escadas em mármore – uma na fachada principal e outra na posterior – conduzem os visitantes para os salões principais da casa. O jardim que cerca o palácio, contemporâneo à sua construção, foi implantado em uma colina natural e caracteriza-se pela sucessão de planos suspensos. Trata-se de um exemplar de composição romântica e erudita, com rica ornamentação, denominado "jardim inglês". Mais tarde, abrigou o Colégio Americano e a primeira Faculdade de Direito de Petrópolis. Os terrenos laterais do palácio, com as construções existentes, foram incorporados em 1938 e em 1944, pelo governo do estado do Rio de Janeiro, quando o prédio foi adquirido para ser usado como residência de verão dos governadores. Em 1982, o palácio foi tombado pelo Iphan e pela Prefeitura de Petrópolis. Até 1998, funcionavam em suas dependências quatro órgãos estaduais: a Feema, a Coordenadoria da Região Serrana 2, o Centro de Estudos Supletivos de Petrópolis e a Fundação Leão XIII. Esta ocupação revelava-se inadequada, tanto para a conservação e preservação da edificação, quanto para as funções a ela destinadas, pois é um prédio com vocação residencial e de recepção, adaptado para atividades de estudos. A Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, recebeu em cessão de uso o Palácio Itaboraí, em termo assinado com o governo do Estado, publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro de 21 de Dezembro de 1998, com a finalidade de abrigar encontros de estudos, pesquisas e para formulação e definição de políticas, além de conferências avançadas, nos campos da Saúde Pública e da Pesquisa Médica e para a realização de cursos, exposições, concertos e outros eventos sociais abertos à comunidade petropolitana. Com o objetivo de recuperar os materiais construtivos originais e dotar o pavilhão de infraestrutura adequada para abrigar o novo uso, o Departamento de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz, com o apoio da PETROBRAS, elaborou e executou o projeto de restauração do conjunto durante o período 2008 - 2011. O projeto de intervenção teve por objetivo a recuperação da integridade física e estética da edificação e a adaptação de seus espaços aos novos usos previstos. Manteve-se a distribuição espacial da área remanescente da construção original, situando algumas adequações dos espaços onde existiam descaracterizações evidentes e com qualidade construtiva incompatível com o valor estético da edificação. O projeto respeitou as características espaciais e as unidades formal e estilística dos prédios, bem como algumas das diversas intervenções por eles sofridas ao longo dos seus 107 anos. O acréscimo feito ao Palácio, em 1969, foi mantido para que em seu interior se instalasse um moderno e confortável auditório para 78 pessoas. Assim se procedeu por se tratar de área não constante no projeto original, o que permitiu maior liberdade de intervenção.
Lugares
Petrópolis, RJ (BRA)
Estatuto jurídico
Funciones, ocupaciones y actividades
Mandatos/fuentes de autoridad
Estructura/genealogía interna
1892 – Antônio Jannuzzi compra o terreno e constrói o Palacete.
1894 – Antônio Jannuzzi vende o Palacete para a Congregação Metodista Americana que instala o Colégio Americano, funcionando como internato e externato.
1923 – O Colégio Americano foi transferido para o Rio de Janeiro e o Palacete permaneceu como propriedade da Associação da Igreja Metodista. Sendo em seguida instalado o Instituto Lafayette.
1935 - Por quatro anos a casa foi sede da Universidade de Petrópolis - seção Faculdade de Direito Plínio Leite.
1938 – O Palacete passa a ser residência de verão dos interventores do Estado, após ser desapropriado pelo Governo do Estado, durante o governo de Amaral Peixoto. Neste período a casa passou por grandes reformas alterando apenas o aspecto interior. É também nesse ano que a casa passa a ser chamada de Palácio Itaboraí, homenagem a Joaquim José Rodrigues Torres, o Visconde de Itaboraí.
1944 – O Governo do Estado adquire edificações e terrenos próximos e incorpora ao Palacete.
1969 – O edifício passa por intervenções que acrescenta uma ala de serviço.
1982 – O Palacete é tombado pelo IPHAN (Processo IPHAN n.º 662-T-62, v.I-A, p. 189 e 197).
1988 - A casa encontrava-se em estado precário de conservação com portas e janelas quebradas, paredes descascadas e com falta de telhas na cobertura. Neste período o espaço era ocupado pelo Centro Regional de Educação e Cultura (CREC), que era responsável pela manutenção do edifício, pela Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana (Fundrem) e Casa do Fazer.
1998 – O Palacete, que neste momento abrigava a Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente (Feema), Coordenadoria Regional da Região Serrana II, Centro de Estudos Supletivos de Petrópolis e a Fundação Leão XIII, é cedido à Fundação Oswaldo Cruz.
1998 - A Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, recebeu em cessão de uso o Palácio Itaboraí, em termo assinado com o governo do Estado, publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro de 21 de Dezembro de 1998, com a finalidade de abrigar encontros de estudos, pesquisas e para formulação e definição de políticas, além de conferências avançadas, nos campos da Saúde Pública e da Pesquisa Médica e para a realização de cursos, exposições, concertos e outros eventos sociais abertos à comunidade petropolitana.
2008 – O Departamento de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz desenvolve o projeto de restauração para a residência. As obras foram financiadas pela Petrobras e concluídas em 2011.
2011 – Com a conclusão das obras de restauração, o Palacete Jannuzzi passa a abrigar o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, que permanece até o momento atual.
Contexto general
Cessão de uso publicada no Diário Oficial do Estado em 21 de dezembro de 1998.