Joaquim José Rodrigues Torres

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Zona de identificação

Tipo de entidade

Pessoa singular

Forma autorizada do nome

Joaquim José Rodrigues Torres

Forma(s) paralela(s) de nome

  • Visconde de Itaboraí

Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

  • Torres, Joaquim José Rodrigues

Outra(s) forma(s) de nome

    identificadores para entidades coletivas

    Área de descrição

    Datas de existência

    1802 - 1872

    Histórico

    Joaquim José Rodrigues Torres, nasceu em 13 de dezembro de 1802 em Freguesia de São João do Itaborahy e morreu no Rio de Janeiro em 08 de janeiro de 1872. Foi jornalista e político brasileiro. Filho de Manuel José Rodrigues Torres e de Emerenciana Matilde Torres, fez seu estudo básico no Rio de Janeiro e depois partiu para Portugal, onde formou-se em matemática na Universidade de Coimbra, em 1825. Ao retornar ao Rio de Janeiro, no ano seguinte foi logo contratado como lente substituto da Real Academia Militar. Retornou à Europa em 1827, aperfeiçoou seus estudos em Paris até 1829, retornou ao Brasil e permaneceu no magistério até 1833.

    Filiado ao Partido Liberal, fundou o jornal Independente, que teve curta duração. Iniciou na vida pública como ministro da Marinha, em 16 de julho de 1831. Posteriormente, já ligado ao Partido Conservador, ao lado de Eusébio de Queirós e do Visconde de Uruguai, compôs a tríade de importantes políticos, apelidada de "Trindade Saquarema".[1]

    Se uniu a família Cotrim do Rio de Janeiro e teve como neto o Dr. Eduardo Augusto Torres Cotrim que foi engenheiro, agricultor, pecuarista e político.

    Foi deputado geral na 3ª legislatura pela corte e pelo Rio de Janeiro, primeiro presidente da província do Rio de Janeiro, cargo no qual, entre outras realizações, instalou a capital fluminense na Vila Real da Praia Grande, no ano seguinte renomeada Niterói, e criou sua Guarda Policial, atual Polícia Militar. Em 1837 transfere-se para o Partido Conservador.

    Foi também presidente do Banco do Brasil em dois períodos,[2] ministro da Fazenda (ver gabinetes Olinda de 1848 e Monte Alegre), conselheiro de Estado e senador do Império do Brasil de 1844 a 1872.

    Em 11 de dezembro de 1854 foi agraciado visconde, oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Foi contrário a lei do ventre livre antes de sua promulgação.

    Locais

    Estado Legal

    Funções, ocupações e atividades

    Jornalista
    Político

    Mandatos/fontes de autoridade

    Estruturas internas/genealogia

    Contexto geral

    MACEDO, Joaquim Manuel de, Anno biographico brazileiro (v.1), Typographia e litographia do imperial instituto artístico, Rio de Janeiro, 1876.
    Vignoli, Silênio (9 de maio de 2013). «Raízes do Tempo Saquarema dão frutos até hoje». O SAQUÁ. Consultado em 21 de fevereiro de 2023
    Banco do Brasil – Relação dos presidentes (desde 1853)». Banco do Brasil. Consultado em 6 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2015

    Área de relacionamentos

    Entidade relacionada

    Fórum Itaboraí (1998)

    Identificador de entidade relacionada

    Categoria da relação

    associativa

    Datas da relação

    Descrição da relação

    1938 – O Palacete passa a ser residência de verão dos interventores do Estado, após ser desapropriado pelo Governo do Estado, durante o governo de Amaral Peixoto. Neste período a casa passou por grandes reformas alterando apenas o aspecto interior. É também nesse ano que a casa passa a ser chamada de Palácio Itaboraí, homenagem a Joaquim José Rodrigues Torres, o Visconde de Itaboraí.

    Área de pontos de acesso

    Pontos de acesso - Assuntos

    Pontos de acesso - Locais

    Ocupações

    Zona do controlo

    Identificador de autoridade arquivística de documentos

    Identificador da instituição

    Regras ou convenções utilizadas

    Estatuto

    Nível de detalhe

    Datas de criação, revisão ou eliminação

    Línguas e escritas

      Script(s)

        Fontes

        Notas de manutenção